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29/12/2016

12,1 milhões de desempregados
Desemprego sobe para 11,9% no trimeste

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A taxa de desemprego no país aumentou para 11,9% no trimestre encerrado em novembro de 2016, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em igual período do ano passado, o desemprego atingia 9% da população economicamente ativa do país. No trimestre anterior, encerrado em agosto, o desemprego era de 11,8%.
A taxa do período setembro novembro ficou acima da média de 11,8% estimada por 20 consultorias e instituições ouvidas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ia de 11,6% a 11,9%. O contingente de desempregados atingiu 12,1 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro, número 33,1% maior do que em igual período do ano anterior. No trimestre encerrado em agosto, eram 12 milhões de desocupados. O número de desempregados em novembro é o maior da série histórica, iniciada em 2012.  Já a população empregada, de 90,2 milhões de pessoas, é 2,1% menor que em igual período do ano passado, quando o contingente de desempregados era de 92,2 milhões. No trimestre encerrado em agosto, 90,1 milhões tinham trabalho no país. Segundo o IBGE, houve corte de 1,9 milhão de vagas de trabalho desde novembro do ano passado. O nível de ocupação (que é a proporção de pessoas ocupadas em relação à população com idade para trabalhar) caiu de 55,9% no trimestre encerrado em novembro do ano passado para 54,1% em igual período deste ano. No trimestre até agosto, esse nível era de 54,2%.
A população economicamente ativa aumentou 1,1%, em 1,1 milhão de pessoas, para 102,3 milhões, ante 101,2 milhões no ano passado, e ficou estável em relação a agosto. Já a população inativa subiu 1,5% (967 mil), para 64,5 milhões, ante igual período do ano passado, e ficou estável em relação ao trimestre anterior, encerrado em agosto. Construção e agricultura Os setores de construção e agricultura foram um dos principais destaques negativos no mercado de trabalho no trimestre encerrado em novembro, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.
O contingente de ocupados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura caiu 3,9%, na comparação com o trimestre móvel encerrado em agosto. Ao todo, 359 mil pessoas perderam o emprego nesse setor, na mesma base de comparação. Já o setor de construção perdeu 155 mil vagas. O número de ocupados nesse segmento caiu 2,2% em relação ao trimestre encerrado em agosto. Azeredo destaca que, em um momento de recessão econômica, as pessoas reduzem os investimentos em construção. “[A queda] não se resume à compra de novos apartamentos, mas inclui também a decisão de uma família de não fazer obras numa laje, de não fazer uma pintura no fim do ano, de reformar a casa”, afirma. Na comparação anual, o principal destaque negativo continua sendo a indústria. No trimestre móvel encerrado em novembro, ante igual período do ano passado, o setor perdeu cerca de 1 milhão de postos de trabalho, o que representa uma queda de 8,2% no contingente de ocupados no segmento.
Também se destacam nessa mesma base de comparação as quedas do nível de empregados nos setores de construção (702 mil empregados), agricultura (438 mil), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (256 mil) e serviços domésticos (194 mil) . “O rendimento menor e menos pessoas trabalhando se refletem na contratação dos serviços domésticos. É um serviço dado como uma possibilidade de luxo para algumas faixas de renda da população. Com poder de compra menor, uma das primeiras coisas que a família vai fazer é cortar ou reduzir esse serviço”, explica Azeredo.
 
Renda
A pesquisa mostrou ainda que os rendimentos reais das pessoas ocupadas chegaram em média a R$ 2.032, valor estável em relação ao trimestre encerrado em agosto (R$ 2.027) e na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2.041). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 178,9 bilhões) não mostrou variação significativa em comparação ao trimestre encerrado em agosto, e recuou 2% em comparação com igual período do ano anterior.

 


Fonte : Valor




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