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Cadê meu aumento?
Patrões fazem corpo mole e até agora nada de reajuste e benefícios
SECI negocia aumento de salário e direitos
Categoria que se mobiliza consegue melhores resultados

 

Ascom/SECI
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“Investir no bem estar do empregado é lucro para empresa”. O início da negociação coletiva dos comerciários este ano tem essa afirmação como ponto central. E é justamente essa a conclusão demonstrada pela luta dos sindicatos para garantir ganho real aos trabalhadores nas negociações coletivas após a reforma trabalhista. 
 
Exemplo dos bancários
 
Depois de meses de negociação com a federação patronal, a campanha nacional unificada dos bancários conquistou reajuste salarial de 5%, garantiu reposição integral da inflação e aumento real para os próximos dois anos. Esses direitos estão previstos na Convenção Coletiva da categoria assinada no final de agosto. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), essa negociação tem impacto positivo já que injetará cerca de R$10 bilhões na economia brasileira até o final deste ano. Por isso, ao contrário do que muitos patrões dizem, ganhos salariais melhoram sim a economia. 
 
Em entrevista ao Seu Jornal, da Rede TVT*, a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, disse que além do impacto direto nas famílias dos trabalhadores da categoria, os reajustes salariais com aumento real e benefícios retornam de forma benéfica para a economia já que influenciam no consumo, na regularização do pagamento de contas e de impostos. “Quanto mais direitos e melhor salário o trabalhador tem, mais a economia ganha. Ao contrário do que alguns candidatos estão dizendo, que para ter emprego precisa ter menos direitos. Isso é um absurdo”, afirma explicando porque o emprego de qualidade, com salário e direitos, é fundamental para a retomada do crescimento econômico e da geração de emprego.
 
O que significa ter ganho real?
 
O salário só tem ganho real quando o índice de reajuste supera a inflação do período. No caso dos comerciários de Ipatinga, por exemplo, como a data-base é 1º de outubro, para ter ganho real o reajuste deste ano precisa ultrapassar 3,64%. Essa é a variação da inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) calculada pelo IBGE de 1º/09/17 a 31/08/18.
 
Nos últimos dez anos os comerciários de Ipatinga têm obtido reajustes salariais com ganho real e preservado ou ampliado os benefícios previstos na Convenção Coletiva de Trabalho. Mas isso só tem ocorrido porque é uma categoria que fortalece e apoia o SECI. Pois, como destaca o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, também entrevistado pela TVT**, só a resistência e o debate com o patronato, durante as campanhas salariais, podem evitar que as regras estabelecidas pela nova lei sejam aceitas "na vida real".
 
SECI diz não ao trabalho precário
 
Após várias reuniões de negociação o sindicato patronal ainda não respondeu às questões propostas pelos trabalhadores, presentes na Pauta de Reivindicações 2018. Essa lista, que contém 72 itens foi entregue no dia 07 de agosto. Até a edição deste Informativo, os patrões não haviam apresentado sequer uma contraproposta formal às reivindicações da categoria. Ou seja, a data-base chegou e os trabalhadores ainda estão sem uma resposta nas questões sociais e financeiras. Diante dessa postura dos patrões, os comerciários precisam decidir o que farão. O SECI convoca, então, todos os empregados do comércio de Ipatinga para uma assembleia que será realizada na sede do Sindicato (Av. 28 de Abril, 621, sala 302, Centro, Ipatinga) em dois turnos: às 12h30 e às 18h30. Nessa reunião, os trabalhadores discutirão como será encaminhado o processo de negociação. 
 
Como já ultrapassou a data-base que é 1º/10, o SECI pactuou com o sindicato patronal a prorrogação até 31/10. Isso significa que todos os direitos previstos na CCT anterior continuam valendo até a assinatura da próxima, que terá vigência retroativa a 1º de outubro. O SECI continuará lutando para que os patrões percebam que atender as reivindicações da categoria é investir no próprio crescimento do comércio. 
 
Organização é fundamental
 
Segundo o técnico do Dieese, Luís Ribeiro***, 78,8% das correções salariais obtiveram ganhos acima do INPC no primeiro semestre de 2018. Outras 11,6% repuseram apenas a inflação, ao passo que 9,5% ficaram abaixo do índice de preços. Ou seja, a maioria das negociações salariais desse período resultaram em reajustes acima da inflação. Essa tendência deve se manter no segundo semestre. Um dos pontos fundamentais que o técnico destaca a favor de um resultado positivo nas negociações é o poder de mobilização das categorias com data-base a partir de julho, como é o caso dos metalúrgicos, bancários e petroleiros, entre outros. 
 
Isso demonstra o quanto é fundamental que os comerciários também se envolvam nas negociações. É só com mobilização da categoria que o SECI conseguirá manter os direitos, ampliar as conquistas e alcançar o tão esperado reajuste com ganho real. Participe!
 
* Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=4&v=zo1MYdAZFNE
** http://www.vermelho.org.br/noticia/299955-8
*** Disponível em: https://www.dci.com.br/economia/negociac-es-salariais-caem-no-1-semestre-1.725311
 

Fonte : Ascom/SECI




Juntos somos fortes!
(SECI)



Av. 28 Abril � 621 � sala 302

Centro � Ipatinga � MG � CEP.35160-004

[31] 3822.1240