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“É preciso voltar às ruas”
Diz autor de petição com 1,5 mi assinaturas

Change.com
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Depois de entregar à Câmara dos Deputados abaixo-assinado contra o bloqueio de verbas, professor da UFBA aposta em pressão das manifestações
 
“As universidades estão realmente ameaçadas de fechar.” É o que acredita Daniel Tourinho Peres, professor de filosofia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), caso o governo não volte atrás na decisão de bloquear em cerca de 30% as verbas destinadas a despesas de custeio das universidades e institutos federais. Contra esse cenário e em defesa das instituições de ensino, o professor juntou 1,5 milhão de apoiadores em um abaixo-assinado entregue à Câmara dos Deputados e agora segue na expectativa da mobilização organizada para o dia 30, quando milhares devem voltar às ruas em protestos a favor da educação.
 
“É preciso mais uma vez voltarmos às ruas, de modo ainda mais forte do que no dia 15. [O ato do] dia 15 demonstrou que a educação é uma pauta que unifica a sociedade, e isso deve ser ainda mais aprofundado”, comenta o professor sobre as manifestações realizadas no Dia de Luta pela Educação. Na ocasião, o docente estava em Brasília, e foi recebido na Câmara dos Deputados pela 1ª Secretária, deputada Soraya Santos (PR-RJ), e pelo presidente da Comissão de Educação da Casa, deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), para os quais entregou o calhamaço de assinaturas recolhidas na petição aberta na plataforma Change.org.
 
Especialista em filosofia alemã, Tourinho Peres convive com a realidade da vida acadêmica há duas décadas e meia. Segundo ele, o bloqueio dos recursos anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) deixará as universidades federais em “completa falta de condições de tocar seu dia a dia”, já que os repasses são utilizados para o pagamento de despesas básicas ao funcionamento das instituições, como contas de água e energia elétrica.
 
O professor rebate as alegações do governo de que a medida se trata de um “contingenciamento”, pois as verbas podem não ser liberadas se o país não conseguir retomar sua arrecadação. Para Tourinho Peres, a medida deveria ter sido adotada em outras áreas, que não educação ou saúde, consideradas prioritárias. “A escolha das universidades foi política. Desde o início esse governo se mostrou inimigo das universidades e da educação”, desabafa.
 
Nova onda de protestos
 
Estudantes já se mobilizam para novas manifestações contra o bloqueio das verbas na educação, previstas para quinta-feira 30. O primeiro ato foi minimizado pelo presidente Jair Bolsonaro, que chamou os participantes de “idiotas úteis” e “massa de manobra”. “Um presidente tem de ter a dignidade de ouvir a oposição, seja no Congresso, na imprensa ou nas ruas”, enfatiza o professor de filosofia. “O governo já deu sinais mais do que fortes de que despreza a democracia e as instituições”, completa. Como resposta à oposição, movimentos pró-Bolsonaro organizam atos em apoio à gestão do presidente para este domingo 26.
 

Fonte : CHANGE.ORG




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