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Comissão da Câmara aprova relatório da reforma da Previdência
Projeto que destrói direitos de trabalhadores pode ser votado ainda nesta quinta-feira no plenário da Casa

Paulo Valadares | Agência Câmara
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O relator Samuel Moreira (PSDB-SP) conversa com Marcelo Ramos (PL-AM) durante a votação

A Comissão Especial da reforma da Previdência aprovou nesta quinta-feira (4), por 36 a 13 votos, a terceira versão do texto do relator do projeto na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).
 
Há grande pressão do governo, com apoio do presidente da Casa, deputado Rodrigo maia (DEM-RJ) para que a reforma seja votada ainda hoje em plenário. Para ser aprovada, precisa de no mínimo 308 votos (2/3 dos parlamentares).
 
A versão aprovada trouxe mudanças pontuais, sem alterações significativas, em relação ao material apresentado anteriormente. O substitutivo mantém algumas diretrizes do governo Jair Bolsonaro – como aumento da idade mínima e do tempo de contribuição, além de regras de transição para os atuais segurados.
 
O relator retirou alterações na competência da Justiça Federal sobre ações envolvendo acidentes de trabalho, de forma que fica preservado o texto atual da Constituição.
 
Outra mudança trata do aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), de 15% para 20%, a ser aplicado somente para os bancos.
 
Em relação ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago a idosos de baixa renda, o substitutivo insere na Constituição o critério de vulnerabilidade – já previsto em lei – de 25% do salário mínimo de renda familiar per capita para acesso ao programa.
 
“Fica ressalvado, no entanto, que poderão ser adotados critérios de vulnerabilidade social”, afirmou o relator.
 
O relator decidiu manter na Constituição a idade mínima para aposentadoria de servidores da União, de 65 anos para o homem e 62 anos para a mulher – esses patamares são, hoje, de 60 e 55 anos, respectivamente. Conforme o texto, a mesma regra terá de constar da legislação dos estados e municípios.
 
Regra transitória
 
O texto propõe uma regra geral transitória, com idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres. Até que lei específica trate do tema, o tempo de contribuição no setor privado será de pelo menos 15 anos para a mulher e 20 para o homem; no setor público, 25 para ambos os sexos. Há ainda regras para grupos específicas, como professores.
 
O substitutivo prevê uma fórmula para cálculo dos benefícios – média aritmética de todas as contribuições até o dia do pedido – que poderá ser mudada por lei futura.
 
Na regra geral transitória, a aposentadoria corresponderá a 60% dessa média – se for a única fonte de renda, é assegurado o valor do salário mínimo (atualmente, R$ 998). A partir dos 20 anos de contribuições efetivadas, o percentual subirá 2 pontos percentuais por ano, até chegar a 100% com 40 anos.
 
Além daquelas previstas no texto original, o relator criou uma regra de transição para todos os atuais segurados do setor público e privado, com pedágio de 100% do tempo de contribuição que faltar na data da promulgação da futura emenda constitucional, mais idade mínima (60 se homem, 57 se mulher) e tempo de contribuição (pelo menos 35 e 30, respectivamente).
 
Veja como votaram os deputados e as deputadas na comissão:
 
A favor da reforma e contra os trabalhadores
 
Alex Manente (Cidadania-SP)
 
Alexandre Frota (PSL-SP)
 
Artur Maia (DEM-BA)
 
Beto Pereira (PSDB-MS)
 
Bilac Pinto (DEM-MG)
 
Capitão Alberto Neto (PRB-AM)
 
Celso Maldaner (MDB-SC)
 
Daniel Freitas (PSL-SC)
 
Daniel Tzerciak (PSDB-RS)
 
Darci de Matos (PSD-SC)
 
Darcísio Perondi (MDB-RS)
 
Delegado Eder Mauro (PSD-PA)
 
Dr. Frederico (Patriota- MG)
 
Fernando Rodolfo (PL-PE)
 
Filipe Barros (PSL-PR)
 
Giovani Cherini (PL-RS)
 
Greyce Elias (Avante - MG)
 
Guilherme Mussi (PP-SP)
 
Heitor Freire (PSL-CE)
 
Joice Hasselmann (PSL-SP)
 
Lucas Vergílio (Solidariedade-GO)
 
Marcelo Moraes (PTB-RS)
 
Marcelo Ramos (PL-AM)
 
Paulo Ganime (Novo-RJ)
 
Paulo Martins (PSC-PR)
 
Pedro Paulo (DEM-RJ)
 
Ronaldo Carleto (PP-BA)
 
Samuel Moreira (PSDB-SP)
 
Silvio Costa Filho (PRB-PE)
 
Stephanes Jr (PSD-PR)
 
Toninho Wandscheer (Pros-PR)
 
Vinicius Poit (Novo-SP)
 
Diego Garcia (Pode-PR)
 
Evair de Melo (PP-ES)
 
Flaviano Melo (MDB-AC)
 
Lafayette Andrada (PRB-MG)
 
Contra a reforma e a favor dos trabalhadores
 
Alice Portugal (PCdoB-BA)
 
Aliel Machado (PSB-PR)
 
André Figueiredo (PDT-CE)
 
Carlos Veras (PT-PE)
 
Gleise Hoffmann (PT-PR)
 
Heitor Schuch (PSB-RS)
 
Henrique Fontana (PT-RS)
 
Israel Batista (PV-DF)
 
Joenia Wapichana (Rede-RR)
 
Jorge Solla (PT-BA)
 
Lídice da Mata (PSB-BA)
 
Paulo Ramos (PDT-RJ)
 
Sâmia Bonfim (PSOL-SP)
 
Com informações da Agência Câmara

Fonte : Brasil de Fato




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