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30 de outubro: Dia dos Comerciários
Data marca luta da categoria contra péssimas condições de trabalho

Ascom/SECI
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A luta dos comerciários em Ipatinga também conquistou vários direitos

Desde que existe o comércio, lá estão eles. São vendedores, balconistas, caixas, crediaristas, repositores, gerentes, entregadores, encarregados. Mulheres e homens jovens que, apesar de terem jornadas superiores à de outras categorias profissionais, na maioria das vezes recebem pouco mais que um Salário Mínimo. 
 
Essa é apenas uma das dificuldades que sempre marcaram a história dos comerciários. No século passado, os trabalhadores do comércio já lutavam contra essa situação de exploração. Em 1908, os comerciários do Rio de Janeiro se uniram pela primeira vez contra as condições de trabalho escravizantes. Eles estavam cansados de aguentar 16 horas de trabalho contínuo por dia. Não queriam mais ter que dormir no serviço por falta de tempo para ir em casa.
 
Passados alguns anos da criação da União dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, a categoria organizou uma manifestação para reivindicar redução da jornada de trabalho e descanso remunerado aos domingos, dentre outros direitos. Em 29 de outubro de 1932, esse movimento, que ficou conhecido como Passeata dos 5 mil foi até o Palácio do Catete, então sede do governo federal. Os trabalhadores exigiram que Getúlio Vargas, Presidente da República naquela época, tomasse uma atitude.
 
Um dia depois, Vargas atendeu o pedido dos trabalhadores com a publicação da Lei 4.042. Essa lei reduziu a jornada de trabalho de 12h para 8h e regulamentou o funcionamento do comércio. Foi por causa dessa conquista que em 30 de outubro comemora-se o Dia do Comerciário.
 
Quase um século depois
 
Além dos baixos salários, um dos principais problemas dos comerciários é a jornada de trabalho. Reclamações sobre horas extras não recebidas, erros nas escalas de folgas, trabalho aos domingos e feriados, falta de intervalo para almoço e lanche são constantes. E mais: sofrem assédios, cobrança para cumprir metas inatingíveis, adoecem e convivem com o medo de perder o emprego. É inegável que a categoria já conquistou muitos avanços, principalmente com relação à regulamentação do horário do comércio e sobre os direitos assegurados através das negociações do SECI. Mas a luta não pode parar. 
 
O comerciário precisa continuar lutando para não perder o que conquistou ao longo da história. A reforma trabalhista já realizada e as que são propostas, principalmente pelo governo federal e a bancada empresarial do Congresso, usam o falso argumento da geração de empregos para retirar direitos e precarizar as condições de trabalho. 
 
A luta e a reflexão devem ser, por esse motivo, as ações principais do Dia dos Comerciários. Há muito o que se conquistar e os trabalhadores não podem ficar parados! Devem exigir que os patrões e a sociedade reconheçam o papel de quem sempre ajudou a produzir a riqueza do país. O SECI deseja que os trabalhadores possam ser presenteados, sobretudo, com melhores condições de trabalho e de vida hoje e sempre!
 
Parabéns!!!
 

Fonte : Ascom/SECI




Juntos somos fortes!
(SECI)



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