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Mulheres na luta por uma vida melhor
8 de março celebra conquistas e mostra necessidade de resistência

Ascom/SECI
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Quem trabalha em floricultura sabe que oferecer flores é comum no Dia Internacional das Mulheres. Nada contra as homenagens, mas essa data foi criada para celebrar conquistas que não vieram assim, embaladas com laços e fitas. Cada avanço, desde o direito de usar calças até a possibilidade de assumir um cargo político, só foi possível porque houveram aquelas que se indignaram com a situação e foram à luta. Nada veio de mão beijada.
 
Origem da data - As mulheres trabalhadoras sempre foram grandes lideranças na resistência e luta por direitos, em defesa da vida e por mudanças, seja no trabalho ou na sociedade de forma geral. Foi assim que surgiu a celebração do Dia Internacional das Mulheres. Em 08 de março de 1917, centenas de tecelãs e costureiras socialistas realizaram uma greve que culminou na Revolução Russa, conquistando diversos direitos como o voto e elegibilidade feminina. Portanto, o sentido da data não pode ser esquecido. Não basta receber flores e outras homenagens, é preciso continuar a luta.
 
Pandemia piora desigualdade - Ainda mais em um contexto de pandemia como o que estamos vivendo. Além da crise sanitária, que tirou a vida de mais de 259 mil pessoas no Brasil, passamos por uma profunda crise econômica e social. A população tem sido vítima de uma política de morte, que coloca o poder econômico acima da vida, e nesse quadro as mulheres são as mais afetadas. Estudos mostram que o desemprego foi maior entre as mulheres. A pandemia também aumentou a sobrecarga com as tarefas domésticas, cuidado de crianças e idosos. Além disso, houve um aumento da exposição à violência doméstica.
 
A luta delas não é só por elas - Todos os problemas que afetam principalmente as mulheres fazem parte de um conflito maior onde a classe que detém o poder econômico e político quer manter tudo como está, a riqueza nas mãos dos poucos que sempre dominaram. Ou seja, a questão de gênero faz parte do confronto entre os explorados e os detentores do poder. É nesse sentido que o 8 de março se coloca como uma das datas de luta pela transformação da sociedade. Tanto que no Manifesto do Dia Internacional das Mulheres deste ano, os movimentos populares e entidades da sociedade civil denunciam o governo federal e seu projeto de morte que tem cortado os investimentos em políticas públicas, como saúde e educação, que são essenciais no combate à desigualdade social. A pauta desse dia de luta é ampla porque reivindica vida digna para todos. 
 
Portanto, as reivindicações das mulheres não devem ser vistas como uma luta isolada. Principalmente porque a resistência feminina à opressão é um dos fatores que barram a retirada de direitos e promovem a ampliação das conquistas. E só será possível avançar mais se todos os trabalhadores e trabalhadoras estiverem unidos nessa luta. Juntos somos fortes!
 

Fonte : Ascom/SECI




Juntos somos fortes!
(SECI)



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