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1º de Abril: não caia novamente nessa mentira
Quem não se importa com nossos mortos não defende a vida

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Um regime instalado naquele que consideramos o Dia da Mentira, 1º de Abril. E ainda há quem acredite que foi um movimento benéfico para o Brasil. Se você faz parte do grupo daqueles que defendem a vida, precisa conhecer bem o que se passou no nosso país, principalmente, no período que compreendeu os anos de 1964 a 1985. Negação de direitos civis e políticos, perseguições, prisões, torturas e mortes. Quem poderia comemorar um período assim? Apenas aqueles que negam a sua existência. Da mesma forma que negam hoje a necessidade de proteger a vida. Os que antes desprezavam os mortos pela ditadura, desprezam hoje também os que morrem pela pandemia, nas filas dos hospitais, ou pela fome, pela violência e falta de condições dignas de vida.
 
É preciso investigar por que houve golpe
 
Por que será que temos esse salário mínimo? Por que não temos educação gratuita de qualidade? Por que os pobres pagam mais impostos que os ricos? Por que compramos tantos produtos importados? Por que o Brasil é tão extenso e mesmo assim existem sem-terras? Por que a polícia oprime as pessoas negras de periferia? Por que falar em linchamento e justiça com as próprias mãos é tão banal nas redes sociais? Por que as manifestações dos movimentos populares são recebidas com repressão pelo Estado? Por que a tortura ainda está presente nas intervenções policiais?
 
Muitas respostas podem ser encontradas voltando 58 anos na História, quando em 1º de abril de 1964 o Brasil sofreu um Golpe Civil-Militar. É através dessa viagem ao passado que conseguimos entender um pouco como o Brasil de hoje foi construído. O Brasil anterior ao golpe incomodava profundamente os poderosos porque estava prestes a mudar, a ser um país realmente desenvolvido socialmente, já que haveria a distribuição das riquezas. É por isso que houve intervenção dos EUA e dos setores conservadores. 
 
E o preço dessa intervenção foi alto. Durante os 21 anos de ditadura civil-militar, o povo brasileiro viveu sob atos institucionais, censuras, torturas, exílios e autoritarismo. Mas mesmo com o fim do regime, ainda convivemos com os reflexos desse período. Basta olhar para a forma como naturalizam as mortes de milhares de pessoas com a pandemia. São reflexos também as migalhas que estão nos nossos contracheques, a violência do Estado para com os movimentos populares, a forma como os policiais abordam os negros de periferia, a quantidade de impostos que pagamos, o alimento contaminado que consumimos, o jeito natural com que recebemos notícias de linchamentos e atos de uma tal “justiça” feita com as próprias mãos. 1964 está mais presente do que imaginamos.  Cabe a todos aqueles que desejam um país livre dessa herança tornarem-se protagonistas da história, como aqueles 50 mil presos, 30 mil torturados, 426 mortos e desaparecidos que ousaram lutar por um Brasil mais justo. Vamos reforçar nossa luta em defesa da vida e não deixar que essa história se repita.
 

Fonte : Ascom/SECI




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