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Meio Ambiente
Desmonte das leis ambientais vai contra a defesa da vida

Lidyane Ponciano
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Por diversas vezes foi noticiado pela imprensa o pânico da população de algumas cidades mineiras que convivem com o risco de rompimento de barragens. Mas não é só lá que o toque da sirene deveria ser ouvido. “Todo esse alarme tem a ver com a nossa vida cotidiana no Vale do Aço e é muito importante que todos nós estejamos atentos”, alerta Thiago Alves, da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Uma prova disso é que, sendo a água da cidade de Ipatinga e do Vale do Aço um sistema integrado, qualquer forma de rompimento de barragens no Alto Piracicaba ou em seus afluentes poderia atingir e comprometer a captação de água em Ipatinga. Outro exemplo dos efeitos danosos da mineração é que o rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho agravaram as condições das enchentes na região. “É o que nós estamos vendo em toda região mineira, no Vale do Aço, Vale do Rio Doce, em que os rejeitos até hoje estão nas casas e nas terras, tornando as propriedades semidesertos. Isso tudo é resultado da não reparação, da não limpeza dos rios e a geração de novos danos no contexto desse crime socioambiental”. Segundo ele, o governo de Romeu Zema olha apenas como um suposto possível fenômeno natural, tirando a responsabilidade do Estado e das grandes empresas.
 
O MAB denuncia ainda que, entrando no sétimo ano do crime do rompimento da barragem em Mariana e passados três da barragem de Brumadinho, além de não ter havido preocupação com a reparação dos danos causados, o governo estadual tem atuado para desmontar a legislação ambiental em favor das mineradoras. E não para por aí. Segundo Alves, o governo busca deslegitimar a luta por direitos e o ativismo ambiental de qualquer natureza, chamando de alarmismo e dizendo que os movimentos são contra o progresso. 
 
“O debate sobre a Serra do Curral em Belo Horizonte é um símbolo de como o governo de MG tem tratado a questão ambiental”, afirma. Isso porque a aprovação do Complexo Minerário Serra do Taquaril ameaça não só a fauna e flora da região, como também traz danos diretos às comunidades vizinhas. Empreendimentos como esses têm sido aprovados em várias regiões do estado, seguindo a mentalidade antiambiental do governo federal. O representante do MAB cita a defesa do garimpo ilegal na Amazônia e em outras partes do país como um exemplo dessa pauta antipopular que tem o objetivo de garantir o lucro do grande empresariado.
 
 É por isso que, na avaliação do Movimento é preciso dar um freio a esse processo extremamente perigoso para as pessoas e para o meio ambiente, com resistência, na luta eleitoral e fortalecendo as organizações de base. “E continuar pressionando, seja lá quem for o governador de MG e em nível nacional, fortalecer as lutas, seguir com a mobilização, cobrando do governo que respeite o programa que nós defendemos”. No mês em que celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de junho), o SECI destaca a importância de o trabalhador estar atento ao debate ambiental para reconhecer e apoiar os projetos que realmente estejam em defesa da vida no presente e no futuro das gerações. 
 

Fonte : Ascom/SECI




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