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Dia do homem
Não há muito o que comemorar

 

“Engole esse choro, menino!”, “Se apanhar na rua, vai apanhar em casa de novo!”, “Aguente firme, seja homem!”, “Pare com isso, você está parecendo mulherzinha!”. Certamente todos nós já ouvimos frases como essas, ditas a uma criança. De acordo com a psicóloga Lucinda Lanuza Barbosa, esse tipo de ensinamento pode trazer um prejuízo muito grande para os homens. Um menino que crescer ouvindo esse tipo de afirmação pode se transformar em um adulto que não tem permissão para demostrar afeto, emoções, fraquezas ou medos. Além disso, ele tem que tirar uma força, uma coragem, sabe-se lá de onde, para dar conta de viver nesse universo. Isso o conduz a uma insensibilidade forçada onde ele não tem permissão para ser ele mesmo.

Um relatório divulgado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) em novembro de 2019, diz que as normas e práticas de gênero impostas pela sociedade ao homem reforça a falta do autocuidado e os induz a descuidar da sua saúde física e mental. Isso pode o levar ao suicídio, a se envolver em acidentes, ao alcoolismo e outros vícios. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a taxa de suicídio é 3 vezes maior entre os homens e que eles vivem, em média, 4 a 5 anos a menos do que as mulheres. Além disso, eles têm quase o dobro de chances de desenvolverem doenças do coração e duas vezes mais de chances de desenvolverem câncer de pulmão. Ainda de acordo com relatório da OPAS, o conceito de masculinidade como é conhecido e valorizado nas Américas, além de ser prejudicial ao próprio homem, coloca em risco as mulheres e crianças, na forma de violência. Isso sem contar as infecções sexualmente transmissíveis, falta de responsabilidade em casa, gravidez imposta e o não cumprimento do papel de pai.

Outro fator que envolve o universo masculino é que os homens são as principais vítimas de homicídio. Um levantamento feito pelo DataSUS (Ministério da Saúde) em 2010 constatou que 91,4% dos homicídios ocorridos naquele ano eram de homens, contra 8,5% de mulheres. Este estudo aponta que essa realidade é praticamente a mesma de 2001. Naquele ano 91,8% das vítimas de homicídios eram indivíduos do sexo masculino.

Foi por esse conjunto de questões, principalmente aquelas relacionadas à saúde, que 1994, o Dr. Jerome Teelucksingh, professor de História na Universidade das Índias Ocidentais, com apoio da (ONU), propôs criar o Dia do Homem.  Essa data passou a ser comemorada no dia 19 de novembro no mundo inteiro e, no Brasil, no dia 15 de julho.

O SECI acredita e luta por uma sociedade justa onde as pessoas possam ser livres e tenham condições plenas de serem elas mesmas. Por isso, o Sindicato parabeniza a todos homens e mulheres que já romperam os conceitos machistas e convida a todos aqueles que ainda não o fizeram a lutar para que, em breve, todos, homens e mulheres tenham muito o que comemorar nos seus dias.

 

*Fontes de pesquisa: https://www.paho.org/pt/noticias/19-11-2019-masculinidade-toxica-fara-com-que-1-em-cada-5-homens-nas-americas-nao-alcancem;

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/vitimas-de-homicidios-91-4-sao-homens/121929857#:~:text=Com%20base%20nos%20dados%20do,4%25)%20eram%20de%20homens.

 

 


Fonte : Ascom/SECI




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