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Negociação Coletiva
Representantes dos patrões querem retirar direitos dos comerciários

Ascom/SECI
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            A data-base dos empregados no comércio de Ipatinga, que é 1º de outubro, teve que ser prorrogada até 18 de novembro de 2024. Com isso, tanto o salário quanto os benefícios e demais regras da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2023/2025 ficam mantidos até os sindicatos chegarem em um acordo sobre os novos valores. Isso não ocorreu ainda porque os representantes da entidade patronal querem que o SECI negocie a utilização da mão de obra dos empregados em nove feriados. Porém, o Sindicato acredita que a negociação deve ser para ampliar os direitos e benefícios da categoria e não o contrário.

 

Retrospectiva

 

            Como a CCT do comércio de Ipatinga vale por dois anos (1º/10/23 a 30/09/25), em outubro deste ano é prevista apenas a negociação de um Termo Aditivo reajustando as cláusulas econômicas. O SECI iniciou esse processo de negociação com bastante antecedência, em 31 de julho deste ano, quando enviou a carta em que propôs 13% de reajuste. Após algumas rodadas de negociação, o Sindicato tentou avançar nas conversas com a redução de sua proposta inicial. Passou a reivindicar dois pisos diferentes, para os empregados das lojas do Shopping e setor de gênero alimentício o reajuste seria o INPC mais 8% e para os demais ramos do comércio, o INPC mais 5%. Após mais algumas rodadas, o SECI reduziu sua reivindicação mais uma vez, para 9% de reajuste a toda categoria. Mesmo assim houve pouco avanço da parte patronal que insiste, desde o início, em vincular essa negociação à uma outra que ocorre separada, que é a do trabalho nos feriados. À princípio a entidade patronal oferecia 2,06% de reajuste. Depois, aumentou vergonhosamente a oferta para 2,5%. Na última contraproposta ofereceu 4,09%, porém associando à condição do SECI permitir a utilização da mão de obra dos empregados em nove feriados de 2025.

 

Resistência

 

            O SECI tem lutado para que os representantes dos patrões percebam que a forma como a negociação tem sido levada por eles só traz prejuízo ao comércio. Quando a CCT for assinada, as empresas terão que arcar com custos maiores na folha de pagamentos, pagando as diferenças salariais e de benefícios retroativos, retomando ressalvas dos acertos rescisórios, dentre outros problemas. Sem contar a principal desvantagem que é desvalorizar o trabalho no comércio. Com isso, as empresas perdem a capacidade de reter talentos, sofrem queda na produtividade, refletindo na qualidade dos serviços, no atendimento e, consequentemente, no lucro da empresa. Uma negociação que se arrasta até meados de novembro, com certeza pode trazer efeitos negativos até mesmo para as vendas de fim de ano. É por isso que o SECI insiste o tempo todo em dizer que investir no empregado não é gasto, é benefício para a empresa. Os comerciários querem salário e condições de trabalho dignas. Nenhum direito a menos!

            Portanto, enquanto não houver uma atitude respeitosa e de valorização dos trabalhadores do comércio por parte dos patrões, a negociação não chegará ao final.

 

 


Fonte : aSCOM/seci




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