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Dia do Agricultor
É preciso defender quem coloca comida na nossa mesa

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Jeca Tatu nada. Hoje, o trabalhador rural tem internet com wi-fi e dispõe de tecnologias para auxiliá-lo na produção do campo. O agricultor, profissão celebrada no dia 28 de julho, agora enfrenta outros desafios, segundo o advogado, ambientalista, motivador da agricultura agroecológica e assessor parlamentar do deputado federal Padre João, Vander de Almeida Neto. Assim como o personagem eternizado nas obras de Monteiro Lobato, o agricultor na atualidade tem encarado o abandono do governo federal, que prioriza o agronegócio e tem promovido um envenenamento geral nos campos.
 
Mais empregos
 
Estima-se que cerca de 77% dos empregos na área agrícola no Brasil é da agricultura familiar. Um tipo de agricultura, que tem várias vantagens em relação ao agronegócio. Os agricultores familiares, de acordo com Vander, empregam não só a mão de obra da própria família. Mas garantem a maior parte dos empregos na roça. Já o agronegócio emprega apenas mão de obra altamente especializada, que são poucos, devido à mecanização do sistema de produção. “Porque como é produção em larga escala, precisa de máquinas e cada vez mais as tecnológicas, que exigem menos mão de obra”.
 
Produção sem veneno
 
Outra vantagem da agricultura familiar é a variedade na produção agrícola. Segundo Vander, enquanto o agronegócio se preocupa em produzir grãos em larga escala (os chamados comodities), sobretudo para exportação, a agricultura familiar é a responsável por cerca de 75% dos alimentos que estão na nossa mesa. “O alimento que o brasileiro consome no dia-a-dia, nosso arroz com feijão, as nossas frutas e legumes, esse alimento é produzido pela agricultura familiar”. Ou seja, eles não plantam só um tipo de produto como o agronegócio, que cultiva milhares de hectares e com o uso intensivo de agrotóxicos, venenos e produtos químicos, envenenando o leito dos rios e o lençol freático. “O agricultor familiar trabalha com uma agricultura mais limpa, mais ecológica”.
 
Falta de investimentos
 
Mas esse modelo está sofrendo perseguição do atual governo federal, considerado o governo do veneno, já que é a favor do uso de agrotóxicos e do desflorestamento. “É um governo que reduziu o Ibama a quase nada. Retirou investimentos, não faz mais concurso público, ou seja, está abandonando qualquer órgão ou qualquer política voltada para o combate aos incêndios, ao desflorestamento e ao combate do uso de agrotóxicos. Pelo contrário, com a Ministra Tereza Cristina, que é considerada a musa do veneno, o governo Bolsonaro deve ter liberado até agora por volta de 1.500 novos tipos de agrotóxicos no Brasil”. 
 
Vacina no braço e comida no prato
 
E além de enfrentar a falta de investimentos por parte do governo, com a pandemia o trabalhador familiar passa por mais dificuldades, com a suspensão das feiras em alguns lugares. “Nós estamos hoje na casa de 551 mil mortos por falta de uma política séria no combate à Covid. E os agricultores familiares penam por causa disso, porque cada vez que o comércio fecha, cada vez que a feira livre é suspensa, eles deixam de vender seus produtos, carecendo cada vez mais do auxílio emergencial. Então é preciso lutar, combater esse governo, no sentido de garantir à agricultura familiar mais recursos, garantir ao agricultor o auxílio emergencial para passar por essa pandemia de uma forma mais branda”.
 
 

Fonte : Site Trabalhador Rural




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